...nasceu o naturalista Charles Robert Darwin, que uma vez escreveu… “There is no fundamental difference between man and the higher mammals in their mental faculties… The difference in mind between man and the higher animals, great as it is, certainly is one of degree and not of kind.’.
Darwin firmemente acreditava que as diferenças entre a inteligência humana e a animal eram apenas de grau e não de tipo. Para ilustrar ele citou vários exemplos onde mostrou que animais, não humanos, tinham traços cognitivos semelhantes como curiosidade, memória de longo-prazo, capacidade para imitar outros, para prestar atenção e para racionar. De facto ele afirmou que os animais que não conseguissem aprender não sobreviveriam à selecção natural – assim, só genes inteligentes acabam por se manter e dessa forma aumentar, gradualmente e ao longo do tempo, a inteligência de cada espécie, como ocorreu na evolução humana.
A maioria de nós, contudo, argumenta que existe uma diferença distinta entre a inteligência humana e a animal e que os cérebros humanos são, indiscutivelmente, superiores. De facto muitos acreditamos que os humanos são os animais mais complexos e inteligentes na terra. Por exemplo, nenhuma outra espécie iguala a nossa capacidade para usar a linguagem. Também acreditamos ser mais avançados nas áreas do pensamento abstracto, auto-consciência e auto-expressão.